Meu próximo livro será publicado :)

É com imenso prazer e grande alegria no coração que lhes informo que meu próximo livro será publicado.
A 2ª fase de seleção da editora Nocaute terminou depois de um longo mês, a ansiedade transformou fevereiro em dois agostos.
Não ganhei na votação online, mas agradeço a todos que acreditaram e votaram em mim.
Fui escolhido pelos editores na proposta definida por eles assim que divulgaram a 2ª Fase de seleção.
Os detalhes da escolha pode ser conferido clicando aqui.
Concorri contra outros quatro na etapa da votação online, e contra os outros três que não venceram nessa primeira.
A qualidade de cada obra não deve deixar dúvidas, afinal, nós cinco fomos selecionados em mais de cem originais enviados para a Nocaute no ano passado. Então, tenho certeza de que meus oponentes eram nada modestos Toguros (o musculoso da imagem abaixo; vilão do anime Yuyu Hakusho)

A Luta não foi fácil

A Luta não foi fácil

Mas, cá estou anunciando que terei mais um livro a ganhar prateleiras e catálogos de livrarias Brasil afora.
A Melhor Parte da Mentira será publicado pela editora Nocaute, muito provavelmente, nesse ano.
Não temos a data ainda, haverá todo um processo de edição e inúmeras revisões, mas entrará no cronograma de publicações desse ano.

Agora, estou a sentir esse êxtase e felicidade, é uma sensação indescritível.
Mais uma vez agradeço a todos que votaram em mim, espero que gostem do livro.
Essa vitória é dedicada a cada um que acreditou nessa “mentira”.

Vitória!

Vitória!

Shukran (obrigado)!
Ma’a salama!

Meu Próximo Livro

Então.
Sabe você que vivia me perguntando se eu estava escrevendo o meu próximo livro e sempre respondia que não, que a vida está corrida e nenhum tempo de sobra possibilitava essa arte estranha que é escrever?
Eu menti pra você.
Pois é, descaradamente mentia. Sem pudor.
Mas como o meu próximo livro tem como tema principal a mentira, então sou absolvido de certa culpa. Assim o penso, como um ator que comete atrocidades em nome da vivência do personagem.

Fui selecionado em mais de 100 originais, sou um dos 5 finalistas da nova fase de publicação da editora Nocaute.
Mas a luta não terminou ainda.
A editora abriu uma votação popular, em que você, poderá me ajudar votando no título do meu próximo romance.
Para tal, basta acessar essa página e me escolher: 2ª fase de seleção editora Nocaute
É simples e rápido, requer somente nome, cpf e e-mail.
Ah, e é lógico, me escolher, o título do meu original é A Melhor Parte da Mentira.
Tem a sinopse lá.

 

Próximo livro

Próximo livro

Grato desde já.

Ma’a salama!

Próximo Livro

Que data auspiciosa para anunciar que o meu próximo livro terá como tema principal a mentira.
Já assinei contrato com a editora. Estamos finalizando os processos de revisão e logo menos serão disponibilizadas as opções de capa.

É só ficarem ligados aqui para as próximas novidades.

 

Ma’a salama!

O Melhor de 2015

Findo 2015, graças que esse século não reprisará em precisão o anterior, já não fomos acometidos pela guerra mundial e nem genocídios como os da Armênia…, epa pera!
Melhor deixar pra lá!
O início desse ano se deu com um atentado a um jornal que não era conhecido popularmente pelas massas, mas a guerra ideológica que o ISIS perpetrou fixou a luta, as justificativas e defesas da liberdade de expressão, sendo que no final 95% dos que defendiam a mesma não podiam ser considerados advogados porque no aperto tendiam a um discernimento de impor limites (quando tais não ficam claros ou de complexa contextualização na questão da dita) e no final víamos que liberdade de expressão nos falatórios parecia mais um alimento ou condimento disposto ao consumo do que convém.
Mais para o final também foi um inconveniente aos moderados, só dar uma olhada no conflito da minha terrinha (a saber Palestina). Quando as feridas da operação Margem Protetora ainda ardem, e as baboseiras que o PM israelense disse nos últimos meses, muitos que observam o conflito e se esforçam a entender tendem a pressionar por uma “escolha de lado”. Se você lança um olhar crítico e pensa de modo imparcial logo vem as acusações:
Caetano Veloso se tornou antissemita, by federação israelita
J. K. Rowling se tornou sionista, by Movimento BDS (Boicote-Sanções-Desenvolvimento)
Pô Mohanad, o título desse post é “O Melhor de 2015”, e tá ficando sombria essa retrospectiva.
Ok. Parei por aqui. Vamos ao lado bom da vida:

Fui surpreendido por filmes como Dope, Eu, Você e a Garota com Câncer (Me, Earl and the Dying Girl) e Ex Machina. Cada um a seu modo.
A volta de Star Wars foi fuedas, mas Mad Max teve um impacto maior em meu coração, não somente pelo ressurgimento da franquia, que dificilmente terá uma continuação como a outra está sendo trabalhada pela Disney. O filme trata todas as questões importantes da sobrevivência humana num cenário árido, com muita ação, humor e rock. E Charlize Theron arrebentou como Furiosa.

Never stop rocking baby!

Never stop rocking baby!

Citizenfour levou a estatueta de melhor documentário, mas O Sal da Terra, que também concorreu ao Oscar de melhor doc foi o meu predileto.
O filme é um daqueles que te faz sentir afortunado diante de tantas desgraças e crises que diversos povos tiveram que encarar, tudo comentado pelo fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado que registrou tais fatos e sentiu como ele mesmo diz, sua alma adoecer ao ser testemunha presente. Mas o epílogo remove a carga negativa com a renovação florestal de uma área que pertenceu à família Salgado, embasando seu último trabalho: Gênesis, em que utilizou sua habilidade para mostrar as belezas naturais desse nosso mundo.

Foto de Gênesis de Sebastião Salgado

Foto de Gênesis de Sebastião Salgado

De gibis gostei do primeiro volume de Pax Americana de Grant Morrison, que é uma visão contemporânea e homenagem de Watchmen sendo prestativa a fidelidade aos personagens originais da editora Charlton. Aguardo ansioso a continuação.
Das nacionais tiveram a aguardada estreia de Apagão – Cidade Sem lei/luz, mas Pátria Armada foi um trabalho primoroso, com uma história alternativa sobre uma guerra civil no Brasil, ah, e tem mutantes também, sem dever nada para os de fora.

Pátria Armada

Pátria Armada

Das séries achei a 5ª temporada de Game of Thrones melhor que a 4ª.
True Detective teve sua 2ª superestimada devido ao baque da 1ª, mas foi melhor do que muitas que rolaram.
As top foram as estreias de Better Call Saul e Mr Robot. Se na primeira me diverti pacas com a história solo do advogado mais cativante da ficção numa história que se desenrola muito bem sem a ação e o suspense que permeava Breaking Bad, na segunda senti aquele espírito anarquista arder tanto quanto ao assistir de Clube da Luta, ao ver um enredo de revolução da sociedade pelas mãos de um hacker com uns probleminhas sociais e dilemas pessoais que são escancarados logo no piloto: imagine odiar a maior corporação tecnológica do mundo conhecida como E Corp (apelidada carinhosamente de Evil Corp) e ao mesmo tempo trabalhar numa empresa de segurança cibernética cujo maior cliente de sua carteira é a tal odiada.

http://www.youtube.com/watch?v=Ug4fRXGyIak

Sempre lendo algo, o gerúndio que nunca devo abandonar, entre uma coisa técnica ali e uma ficção de interesse pessoal aqui, esse ano tomei a vergonha na cara, sabe aquela em que sentimos um estalo e resolvemos matar uma pendência que não para de latejar?, pois é, comprei um exemplar de Ficções, uma coletânea de Borges, e fiquei com aquela sensação “o porquê de eu nunca ter lido isso não será por falta de aviso, droga!”, e agora entendo o cargo que Jorge Luis Borges ocupa na literatura clássica mundial. O conto Biblioteca de Babel é uma obra-prima, não fica para trás O Milagre Secreto, quem dera um dia escrever algo do mesmo naipe.

Da literatura nacional fica em primeiro lugar outra coletânea, a premiada Amálgama de Rubem Fonseca. Contos simples, mas densos de “vastas emoções e pensamentos imperfeitos”.

Amálgama

Amálgama

Enfim conheci as praias do Rio, nas minhas férias, consegui ficar uns dias na cidade maravilhosa e ainda bati cartão num dia do Rock in Rio, para delirar num calor de 44º ao som de bandas como Hollywood Vampires (Alice Cooper não tem rosto, tem rugas e maquiagem), Queens of the Stone Age, Deftones (tocaram pouco no palco menor, não entendi o porquê até agora…) e a que ajudou na minha formação crítica na aborrescência: System of a Down, onde pulei igual a macaco (por mais que o meu inglês tenha melhorado sempre vou cantar Coco Mucho! no início de Sugar) e a surpresa foi ver o Chino Moreno, o vocalista do Deftones subir ao palco para cantar uma parte de Toxicity (na verdade ele cantou a mesma parte: “… eating seeds as a passtime activity…”, mas valeu a sensação de camaradagem entre as bandas)

Falando em música, a banda Macaco Bong se reformulou recentemente, mas não enfiou um cantô, ainda bem, pois adoro o foco instrumental que eles fazem com maestria, lançaram em 2015 o Macumba Afrocimética, que tem faixas que apesar de breves, ainda levam a qualidade que me fisgou em 2011, quando abriram um show do SOAD.
Mas os melhores decibéis do ano foram do The Prodigy com o álbum The Day is My Enemy , que demoram para lançar algo, mas quando o fazem é pra chutar o balde:

Sobre a crise?
Bem que poderia discursar e gastar meus conhecimentos medianos sobre economia, política, filosofia e blá-blá-blá, e ainda destacar certa propaganda sobre minha luta e de como sei dançar a música. Mas aí ia prolongar esse post demais e ficar piegas e cafona.
Então, de repente vi uma foto que ficou entre as melhores do ano pelo concurso Photo Contest realizado pelo National Geographic, e ela resume a essência da minha perspectiva sobre a crise:

Orangotango de Bali ou A crise e eu

Orangotango de Bali ou A crise e eu

Ma’a salama 2015!

O Melhor de 2014

Acho que uma retrospectiva que dê maior ânimo aos próximos meses é aquela em que, como o título entrega, reserva o olhar saudosista somente aos melhores momentos. Minha sincera opinião e parcialidade pode deixar alguns de beiço torcido, mas, que seja…
Como este espaço é voltado para minha carreira literária e tudo o que a permeia, espeta e incha, deixarei de fora situações como mudança de emprego, relações pessoais e aquelas “horas felizes” que renderam toneladas de risadas ignóbeis. Não se ofenda se não for mencionado aqui, por favor.
Então, bora lá:

Como releituras não vale, serei obrigado a excluir Quatro Estações do mestre Stephen King, que li pela primeira vez há uma década e que me deletei novamente com uma versão de bolso.

O que ocupa o pódio é uma FC brazuca. A ótima coletânea Campo Total e outros contos de ficção científica, do Carlos Orsi. Os contos Um Bom Emprego e Nativos são os melhores.

De fantasia ganha Crônicas de Atlântida, do Antônio Luiz M C Costa, em que o mito de Platão é expandido num universo significativo e explorado em uma narrativa recheada de detalhes pra nenhum órfão de Tolkien botar defeito.

Os marvetes molharam as calcinhas com X-Men Dias de um futuro esquecido (X-Men Days Of A Future Past) e Guardiões da Galáxia (Guardians of Galaxy). Mas em minha opinião o melhor dessa safra foi Capitão América 2 O soldado Invernal (Captain America The Winter Soldier), que superou exponencialmente o primeiro.

Muito embora, o top do ano passado foi Nebraska, comédia e drama familiar em preto e branco com ótimas atuações em um roteiro simples.

Fui convencido e assisti aos dois primeiros Jogos Vorazes (The Hunger Games), não virei fã, mas confesso que gostei, até porque a Jennifer Lawrence é o novo sonho de consumo da molecada.

No último volume Lazaretto, de Jack White, que foi o vinil (sim, vinil) mais vendido do ano,  superando até mesmo o Vitalogy (1994) do Pearl Jam, me convenceu de que o branquelo realmente tem o mojo criativo.

Do rock nacional além do Ratos de Porão com o seu Século Sinistro que está mais entendível, salva o bem trabalhado Nheengatu do Titãs que também é lá heavy, ao estilo deles.

A vida não é só entretimento caseiro. Fui à duas exposições sensacionais, no começo do ano no MIS fiquei de olhos vidrados na herança de Stanley Kubrick. A fila quilométrica e o risco de ter a porta fechada na cara foram compensadas pelos sets dedicados a cada filme de um dos maiores diretores que a sétima arte pôde ter.

Korova Milk Bar

Korova Milk Bar

 

Fidelio

Fidelio

No fim do ano conferi a Natureza da Invenção de Leonardo Da Vinci, que está rolando na Galeria de Arte Sesi São Paulo até o dia 10 de maio desse ano (2015)
A maioria das maquetes representavam projetos inviáveis para a época, o que comprova que o artista estava de fato além do seu tempo. Fiquei imaginando se algum romancista tivesse se inspirado em seus trabalhos, com certeza esse seria o precursor do gênero steampunk, para tal, basta ver uma roupa de mergulho elaborada pelo gênio:

Roupa_Mergulho

Roupa_mergulho

 

E por último, mas não menos importante: a Copa do Mundo em terras tupiniquins.
Se o maior espetáculo da Terra não rendeu o hexa ao nosso Brasil varonil e mesmo que o fracasso do jogo contra a Alemanha ecoará por alguns anos, tenho uma conquista importante a celebrar.
Completei pela primeira vez um álbum de figurinhas, no caso, a edição comemorativa da Panini. Um sentimento infantil aflorou nesse dia, e com muito orgulho depositei o álbum sobre os outros que mesmo incompletos eram mantidos no acervo.

Mabruk para mim mesmo.

Ma’a salama 2014!

O Maior Escritor de Livros do Mundo

Como não consegui cumprir nesse primeiro trimestre a meta de ser mais prolífico do que o ano anterior, resolvi caçar algum documentário ou entrevista ou epígrafes ou grito de guerra de grandes mestres do sucesso comercial literário.

Encontrei o vídeo abaixo, que nada mais é do que uma entrevista com Ryoki Inoue, o escritor brasileiro que detém o recorde do autor com o maior número de publicações (+- 1100 o_O), comprovado não somente pelo Guinness Book, mas também por um jornalista do The New York Times que cético veio até o Brasil para comprovar com os próprios olhos, fato consumado em uma tarde e que cujo resultado foi um romance de mais de duzentas páginas.

O áudio não é dos melhores, e o entrevistador é conhecido pelo engajamento nas campanhas de um reality show deveras popular, mas a entrevista é no mínimo interessante:

Ryoki Inoue pode não ser um dos mais vendidos no país, tão menos a ideia da quantidade possa ser ligada à qualidade, mas conforme testemunho do autor, ele vive de literatura. E se isso não é digno de respeito, no mínimo merece uma análise como forma de se motivar e criar um método mais produtivo na escrita caso algum escritor queira deixar a ideia de “hobby” e “plano B”.
Estaria mentindo se disser que a partir de agora vou sair escrevendo dois capítulos por dia. Mas pretendo deixar de servir à deusa da inspiração e matar essa coisa de poeta. Considero a ideia válida, meio que enquadra na frase de Ernest Hemingway: “Escreva bêbado, edite sóbrio.”
Será saudável revisitar umas pastas abandonadas, organizar rascunhos rápidos e descompromissados em blocos de anotações espalhados aqui e acolá.
E se Ryoki Inoue estivesse em seu antigo ritmo, ele teria finalizado dois capítulos após você ler este post.
Quem sabe um dia…
Por enquanto permaneço na promessa. E espero que vocês continuem no aguardo.

Ma’a salama!

O que Encontrou quem Procurava por Mohanad

Buscadores (ou sites de buscas, se preferirem) tornaram-se tão essenciais no cotidiano que uma piada acerca do tema garfa certa reflexão, como no caso de uma cena de The It Crowd, série britânica sobre o “Pessoal da TI”, em que o personagem digita na barra de pesquisa “O que vamos fazer hoje à noite” e depois é repreendido pelo amigo.
Ao invés de criar um artigo e me aproveitar de ramificações que a tal reflexão sobre a tecnologia contemporânea tem nos proporcionado, resolvo expor uma pequena seleção das expressões buscadas que levaram a criatura do outro lado a encontrar esse blog e se deparar com esse nome, que a propósito, não posso deixar de apontar que a maior ocorrência hoje de minha graça é sobre um personagem (Mohannad) interpretado por um ator na novela turca Noor, cuja popularidade entre adolescentes e mulheres de trinta anos solteiras ou não, rendeu a indexação atribuindo a fama ao lazarento. Dentro de minhas vaidades (todo escritor tem as suas, ora bolas) uma das metas é fazê-lo comer poeira. Sim, um tanto patético, mas sempre é satisfatório apontar a caçapa antes da bola ser engolida pela mesma, nem que seja por pura sorte.

Abaixo os Textos/Artigos visualizados, seguido pelos termos pesquisados e em seguida a conclusão que posso formalizar.

Arte sobre as Leis da Física
chorar sem gravidade
criticas sobre filme gravidade

Coquetel Demático
o que é demático

Engasgado com Farofa e Carne Seca
entalar com carne

Fome do Pai
O arpão do Poseidon
como provar que o trident do poseidon existe
Protheus cai do nada
netuno devora
hades mitologia grega
Cronos parricida
saturno mitologia
deus saturno
zeus devorando seus filhos
arpão de hades
como fazer o tridente de poseidon
como invocar cronos

Há mais biografia nas obras de ficção que
realidade nas biografias
biografia complexa

Home (página inicial)
a virtude do diabo está na astúcia latim

Homem de Aço. De aço?
planeta morto jerry siegel
superman chorando

Mariposa Morta
encontrar mariposa morta significado
sensibilização a morte da mariposa
tênis esmaga inseto
onde conseguir uma mariposa morta

Minha Biografia
escritor mohanad
os meus olhos sobre nos mohannad
o bonitao da novela turca

Monstro Invisível
vazio do existir
monstro que nao da pra ve

Próxima senha
que senha colocar

PS: Mil Lances de Fogo Parte 3
o livro mil lances de fogo é bom?

Simplesmente Complexo é Ficção!
o que é complexo e ficcção
Simplesmente Complex

Trecho – Simplesmente Complexo
dei um soco no caixa alatronico
uso simples de cocaina

Trecho – Simplesmente Complexo
gente petulante e chata para facebook

Trecho – Simplesmente Complexo
simplesmente viva la vida

Sendo o texto Fome do Pai o campeão de visualizações no último ano, a conclusão plausível seria que mitologia grega ainda é rentável, mesmo que haja alguns termos buscados acidentais e  hilariantes por demais, compreendo agora o sucesso do autor de Percy Jackson. Embora, duvide muito rascunhar algo nesse sentido ou até mesmo escrever uma série para o tipo de público que consumiu Harry Porter nos dias de hoje.
Espero ser mais prolífico nesse ano, diversificar um pouco mais, rir de vez em quando com os termos buscados e imaginar a reação de alguém se deparar com esse tal de Mohanad.

Ma’a salama!

Apenas na Teoria

“Mas é apenas teoria”, disse um amigo a mim há muito tempo enquanto um pouco da espuma do chopp ficou em seu projeto de bigode.
Já eu estava com aquela barba volumosa, da qual sempre vinha um amigo que dizia em tom zombeteiro dando um tapinha nas costas: “Converteu-se ao islamismo? Lembre-se que sou amigo e não me exploda”
Sob os efeitos etílicos não captei o que ele quis dizer de imediato. Em poucos segundos um pensamento percorreu os campos de minha mente como uma lebre fugindo de cães como naquela disputa cigana do filme de Guy Ritchie.
Teoria é algo puramente especulativo se dito imediatamente. É a manifestação de uma ideia cuja natureza não precisa existir de fato.
E então imaginei se ele iria iniciar uma discussão sobre teoria da gravidade, da evolução ou da conspiração.
N.D.A.
Enquanto bebericava sua bebida ele complementou a sua frase que se iniciou com a preposição contraditória. Passou a falar de teoria literária, e não lembro como chegou àquele assunto.
Na época eu não havia publicado o meu primeiro livro. Tinha apenas engavetada a trilogia fantástica Mundo Irreal que recebeu trocentas recusas de editoras. E confesso que naqueles anos eu resumia as minhas leituras no panorama mainstream, e sim, ia de Dan Brown a dramas pós onze de setembro e um romance espírita (jovens adoram experimentações, não?).
“E aí, não acha?”, indagou para mim.
“Sei lá. Não entendi o que você quis dizer”, e as risadas dos presentes na mesa daquele bar indicaram que o meu tom foi de deboche.
“Pô cara, não é você o escritor entre nós?”
“Não me enche”
“Teoria literária. Não podemos fugir dos conceitos acadêmicos”
“Nunca disse o contrário”
“Tá bom…, por que você não faz Letras?”
“Não me interessa. Gosto mais da área de exatas”
“E quer ser escritor?”
Enquanto os outros presentes começaram a discutir sobre as leituras obrigatórias na época da escola criei uma bolha para refletir sobre o que ele disse.
Cogitei a ideia de seguir o caminho sugerido. Cursar Letras? Podia ser vantajoso em termos de agregar qualidade ao modo de escrita e até para abrir as portas de uma editora. Mas não podia excluir as perspectivas profissionais, eu precisava comer e sustentar a casa, a minha família não era rica e não tinha o privilégio de ficar me aventurando de curso em curso até me “encontrar” como diversos amigos fizeram.
Ou então Jornalismo. Foi um tipo de curso que me atraiu mais. Porém, não tive coragem de me adentrar nesse meio.
Os anos fluíram com uma pressa sem igual. E recentemente me deparei com um vídeo no Youtube de uma aula sobre Teoria Literária da Universidade de Yale. E então, assisti à introdução, filmada diretamente da sala de aula, com um professor de cabelos grisalhos.
Diante do conteúdo discorrido eu tive a sensação de que se tivesse assistido aquilo anos antes teria desistido nos primeiros minutos. Não sei a razão lógica de tal sentimento, talvez porque era sou ansioso. Mas tenho certeza de que teria abandonado o curso, se não no início imediato teria sido no segundo semestre.
Assisti aos vídeos e aprendi algumas coisas interessantes. Não posso? Quem há de dizer que um escritor não pode amadurecer?
Ninguém.
A publicação de meu primeiro livro foi uma experiência filha da ansiedade, do simples desejo de ser o autor com o autógrafo mais esgarranchado e a simples vaidade de ser reconhecido pela criatividade. Na época não me preocupava com técnicas de escrita, percepções literárias, consciência artística ou coisas do tipo.
Hoje não levo todos os ensinamentos ao pé da letra, de forma sistemática. Mas consigo filtrar o que pode tornar a forma narrativa melhor. Desde a sustentação de uma trama que intrigue ou das pilastras que sustentam a estrutura de motivação de um personagem.
Escrevia irresponsavelmente, negligenciando os diferentes tipos de leitores que poderiam absorver as histórias.
Ao publicar o meu segundo livro percebi o quanto amadureci. Acumulei um conhecimento maior sobre a área literária e o mercado editorial das terras tupiniquins. Soube dos formatos digitais e tive opiniões adaptadas a esse novo conceito.
Outro dia li um estudo de um estudante de Letras sobre a literatura contemporânea. E novamente tive a impressão de que se fosse o árabe de anos atrás não teria passado do prefácio.
Lembrando daquela noite no bar, tive aquela sensação de que se tivesse acatado à sugestão poderia ter aprendido muita coisa, mas que tudo seria despejado naquele espaço abandonado da mente, ficando apenas na teoria.

25/07 Dia Nacional do Escritor

Dia 25 de Julho é o Dia Nacional do Escritor

Um parabéns a todos os companheiros de letras, que assim como eu, ganham milhões com direitos autorais e possuem uma vida normal, sem devaneios e ideias bizarras…

Você vai continuar escrevendo livros?

Minha versão da música Você vai continuar fazendo música
de Rogério Skylab
Você vai continuar escrevendo livros?

Um agiota espera na porta da tua casa.
E você vai continuar escrevendo livros?
Todas as editoras estão de portas fechadas.
E você vai continuar escrevendo livros?
Até os cultos debandam pro outro lado.
E você vai continuar escrevendo livros?
A esperança não existe, a esperança é o caralho.
E você vai continuar escrevendo livros?
Nunca ganhou dinheiro, muito pelo contrário.
E você vai continuar escrevendo livros?
O teu futuro é negro, disso eu tenho a certeza.
E você vai continuar escrevendo livros?
Tenta uma outra coisa, um curso de informática.
E você vai continuar escrevendo livros?
Velhos e criancinhas, todos te acham maluco.
E você vai continuar escrevendo livros?
A tua vida se afunda, por isso é que eu te pergunto:
E você vai continuar escrevendo livros?